Candidata, Mulher Pêra diz: "em Brasília serei a Suellem"
Campinas - Pode ser que a grande maioria dos eleitores nunca tenha ouvido falar da candidata a deputada federal Suellem Aline Mendes Silva (PTN). Porém, quando ela sai às ruas para fazer campanha e se apresenta como a Mulher Pêra, aumentam as chances de se conquistar um voto. Foi o que aconteceu neste sábado (25) em Campinas, no interior de São Paulo.
Aproveitando o movimento dos consumidores que cruzavam o calçadão da 13 de Maio, na região central da cidade, Suellem (ou Mulher Pêra) conversou com eleitores, posou para fotos e distribuiu centenas de santinhos.
Sorridente e bem humorada, a candidata de 23 anos também entrou em lojas, distribuiu beijos e abraços, sob o olhar atento do marido, o candidato a deputado estadual Edy Lopes (PTN), que registrava tudo com uma filmadora. Ao seu lado, assessores levavam santinhos, carregavam uma bandeira amarela da campanha e faziam as "apresentações" com um megafone: "essa a Mulher Pêra que, apesar de ser bonita, é inteligente, é candidata a deputada federal".
"Em Brasília serei a Suellem", disse após ser questionada se irá assinar projetos e lista de presença na Câmara Federal com o pseudônimo de Mulher Pêra, caso seja eleita. "Sou muito conhecida como o nome de Mulher Pêra e não vou esquecer disso, nem me incomodar de ser chamada assim, mas durante as sessões (da Câmara Federal) serei Suellem", afirmou.
No calçadão, a candidata foi cercada por crianças e marmanjos em busca de sua atenção. A cada aproximação, ela estendia um santinho e bradava: "vou ser a representante dos jovens e das mulheres. Entrem no meu site".
Como deputada, Suellem diz que pretende lutar pelo direito de os jovens de 16 anos tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e ter acesso a clubes noturnos e motéis.
Outra questão, considerada relevante pela candidata, é garantir maior rigidez na aplicação da Lei Maria da Penha. Como se não bastasse, ela pretende ainda conectar todos os seus eleitores. "Quero colocar internet gratuita e residencial a todas as casas dos jovens", disse a candidata ao lado do marido Edy Gomes, 58 anos, que garante não ter ciúmes do assédio a candidata durante a campanha.
"Tem homens e até garotos que chegam perto querendo passar uma cantada ou fazer uma gracinha, sem saber que sou o marido, mas eu nem ligo", disse o também cabo eleitoral.
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