Brasil perde para a Argentina e está fora do Mundial da Turquia
Scola foi o cestinha da partida com 37 pontos, Huertas faz 32
A seleção brasileira está fora do Mundial de Basquete da Turquia. A equipe foi derrotada pela Argentina por 93 a 89 nesta terça em Istambul, no clássico sul-americano que valia vaga nas quartas de final. Agora, o único representante sul-americano na competição enfrenta a Lituânia, que havia vencido a China no mesmo dia.
O cestinha da partida foi o argentino Luis Scola, autor de 37 pontos. O pivô ainda foi o maior reboteiro da partida, com nove capturas. A equipe ainda contou com 20 pontos do ala Carlos Delfino e 15 do pivô Hernán Jasen. A equipe vencedora ainda teve o líder em assistências: Pablo Prigioni, com seis. Pelo lado brasileiro, o armador Marcelo Huertas foi o destaque, com 32 pontos.
O técnico Rubén Magnano decidiu escalar Guilherme Giovannoni no garrafão ao lado de Anderson Varejão. Assim, ele pouparia Tiago Splitter da tarefa de marcar o pivô Luis Scola, destaque adversário.
O início do jogo foi equilibrado, com os ataques se sobreponto às defesas. Do lado brasileiro, Leandrinho estava inspirado, sendo a principal referência ofensiva brasileira tanto em arremessos de dois quanto de três pontos. Huertas também aparecia bem nos tiros de trás da linha de três.
No lado argentino, o ala Carlos Delfino era o destaque, também com cestas de três pontos. Scola mostrou porque era tão temido, mostrando facilidade em se impor e fugir da marcação de Giovannoni. Depois da entrada de Splitter, Varejão passou a acompanhar o argentino, que também escapava tranquilamente do adversário.
No segundo quarto, a Argentina teve um bom momento. Delfino seguia arremessando de três. O armador Pablo Prigioni também mostrou facilidade no fundamento. Se não conseguiam acompanhar os argentinos na defesa, os brasileiros compensavam com muita competência ofensiva.
O grande nome da etapa foi Marcelo Huertas, autor de 18 pontos na primeira metade da partida. Empolgou nos minutos finais ao conseguir quatro pontos em uma jogada – cesta de três e falta –, empatando o confronto. Pouco depois, virou para o Brasil, convertendo outros dois lances livres.
Na terceira etapa, um apagão brasileiro levou os argentinos a virarem a partida. Mas o armador Marcelo Huertas seguiu sendo o grande nome nacional, marcando pontos em cestas de dois e três. A equipe iria para a etapa final com dois pontos na frente, mas acabou levando dois pontos em jogada de Carlos Delfino.
Luis Scola, que teve boa atuação ao longo da partida, foi o grande nome da etapa final. O Brasil tinha em quadra seu quinteto inicial com Varejão e Splitter, mas nenhum dos dois pivôs foi capaz de parar o argentino. Magnano chamou Marcelinho Machado, apostando nos arremessos de três pontos do ala do Flamengo, mas ele não teve chances.
A 15s do final, o Brasil perdia por três pontos. Marcelo Huertas fez falta proposital em Delfino, que converteu os dois lances livres, abrindo cinco. Huertas diminuiu com uma cesta de três. Na sequência, Splitter fez falta em Scola a 1s no fim. O destaque argentino marcou mais dois pontos, acabando com a esperança do mais otimista dos brasileiros.
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