Presidente Dilma derruba o 'kit gay' do MEC
A presidente da República, Dilma Rousseff, decidiu vetar o programa do Ministério da Educação chamado de 'kit gay' pelos opositores - a bancada evangélica e cristã e, principalmente, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), como informou hoje, em primeira mão, o jornalista Leandro Mazzini no blog Informe JB.
"A presidenta Dilma não gostou dos vídeos, achou o material inadequado, e determinou que não circule oficialmente. Estão suspensas todas as produções de materiais que falem dessas questões", confirmou o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho.
Veja os três vídeos que estariam em análise pelo governo:
Vídeo 1:
Vídeo 2:
Vídeo 3:
Ministro da Educação diz desconhecer 'kit gay' em circulação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, já havia se pronunciado a respeito do 'kit gay' semana passada, negando que o material em circulação seja oficial do MEC. No total, são três vídeos - disponíveis na internet - e quatro cartilhas.
"O material que vi circulando não é do MEC. Vários dos materiais que foram distribuídos não são do MEC. Vim esclarecer que não são. A maioria do material que me foi apresentado aqui não é do MEC, estão atribuindo ao MEC um material que não é oficial. Todo ao material do MEC está em domínio público, qualquer pessoa pode fazer o download pelo site do ministério", disse.
"Recebemos o material, o convênio está em ordem, o material vai para a Comissão de Publicação para um debate interno, material todo. Só se torna oficial quando aprovado na comissão, o que ainda não aconteceu. A comissão vai ouvir secretários estaduais e municipais de educação, alguns parlamentares pediram para participar da reunião e participarão", afirmou.
O material didático que contém cartilha, cartazes, folders e cinco vídeos educativos vem dividindo opiniões e provocando discussões inflamadas. A principal crítica é que estimularia a homossexulidade entre crianças e adolescentes.
A proposta do Ministério da Educação era distribuir o kit inicialmente em 6 mil escolas públicas já em 2011.
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