Cidades da periferia do DF estão entre as mais violentas do mundo
O Fantástico fez uma investigação detalhada na região que vive índices de violência de tempos de guerra. E descobriu que lá funerárias chegam aos locais dos crimes antes mesmo da polícia.
Depoimentos e flagrantes que poderiam ser de uma guerra, em algum lugar perdido, isolado no restante do Brasil, foram registrados em quatro cidades da periferia da capital do país: Novo Gama, Luziânia, Águas Lindas de Goiás e Valparaíso de Goiás.
A região do entorno de Brasília é considerada hoje uma das mais violentas do Brasil. Com a chegada do fim de semana, aumentam o medo e a tensão dos moradores, que vivem a 40 quilômetros de distância da capital do país. Poder e segurança de um lado; realidade sombria do outro.
É madrugada em Novo Gama. As ruas parecem tranqüilas, mas o perigo pode estar em qualquer lugar.
“Onde é escuro não é bom ficar passando não”, explica um homem.
“Estava todo mundo aqui na porta: eu, a mãe dela, outra amiga nossa, uma menininha pequeninha e os meninos. Ele chegou e começou a atirar”, conta uma menina.
“Todo mundo entrou correndo, mas o tiro acertou meu irmão”, lamenta outra menina.
O rapaz baleado já está no hospital. A polícia tenta encontrar o bandido e descobrir o porquê dos tiros. E um morador desabafa: “Isso é normal, corriqueiro. Todo dia”.
Em Luziânia, perto dali, mais violência. Três menores de idade roubaram todo o faturamento de um ônibus: R$ 400.
“Mais que meu salário. É complicado”, comenta um homem.
Cobradores e motoristas conseguiram deter um dos menores. Um outro foi capturado pela polícia. O terceiro assaltante fugiu.
De volta a Novo Gama, perto da casa em que um rapaz foi baleado, a polícia encontrou um suspeito armado. Ele está dentro do carro da Polícia Militar. A irmã da vítima e as testemunhas não concordam se ele é o criminoso.
O rapaz baleado passa bem. O homem detido portava uma arma ilegalmente, mas não foi reconhecido pelas testemunhas.
Em Luziânia, onde o cobrador de ônibus foi assaltado, a polícia encontra o terceiro ladrão.
“Tem um terreno baldio no fundo de uma casa. Ele passou por cima do telhado, e conseguimos pegá-lo do outro lado”, conta um policial.
“O cara estava andando em cima das telhas. Não sei como que ele não caiu dentro da cozinha”, comenta um morador.
“Infelizmente, acontece”, lamenta um policial. “E hoje nós demos sorte de pegá-los em flagrante”.
Nas noites de quinta, sexta, sábado e domingo, a polícia intensifica as rondas nas quatro cidades. Homens da Força Nacional de Segurança ajudam a Polícia Militar.
“As estatísticas mostram que estamos com um índice de homicídio alto”, avalia um policial.
No Brasil, o índice de mortos por homicídios é de 24,5 vítimas para cada cem mil habitantes. No entorno de Brasília, as cidades de Novo Gama e Águas Lindas têm mais que o dobro desse índice.
“Os homicídios vão continuar ocorrendo. Nós vamos tentar baixar esse índice”, garante o tenente-coronel Wellington, da PM de Goiânia.
Em Luziânia, o índice é de 71,04 vítimas fatais. E em Valparaíso é a mais violenta de todas, 75,97 vítimas para cada cem mil habitantes. Com esses números, a região do entorno de Brasília só tem menos gente assassinada que Honduras, que no ano passado se tornou o país mais violento do mundo.
Um comerciante quase morreu, na sexta vez em que foi assaltado. “Levei dois tiros. Um deles acertou a minha boca. Estou com uma deficiência no maxilar, não posso fazer força, não posso pegar peso, não posso pegar sol. Não me sinto seguro em sair mais. Não tenho segurança. Toda hora que encosta um veículo do meu lado, eu fico assustado”, diz.
“São mais de dez mil inquéritos inconclusos merecendo uma preocupação nossa já”, revela Edson Costa Araújo, do gabinete de Gestão de Segurança do Entorno do Distrito Federal.
São dez mil investigações ainda em aberto.
“As pessoas morrem e polícia vai acumulando os inquéritos, e as pessoas vão virando pasta”, constata Marlúcia de Matos, mãe de uma vítima.
Centro de Operações de Segurança foi fechado
Muitos desses inquéritos estão jogados no Centro Integrado de Operações de Segurança, inaugurado em 2002, em Águas Lindas de Goiás. O local reunia as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Funcionava 24 horas por dia, sete dias por semana. Apenas um ano depois, foi fechado e abandonado.
O responsável pela segurança da região diz que não adianta ter delegacia se faltam policiais.
“Se você não tem pessoal, não tem como ocupar. São questões que devem ser resolvidas como todo”, alega Edson Costa Araújo.
E não só delegacias estão abandonadas. Novo Gama tem 95 mil habitantes e nenhum atendimento médico. Quando um morador fica doente, só vai encontrar socorro a 40 quilômetros de distância. O prédio que era para ser o único hospital municipal da cidade está abandonado, e virou esconderijo de traficantes e consumidores de crack.
Quando cai a noite, o tráfico do entorno chega perto de Brasília. Na divisa com Goiás, um traficante usa bicicleta para vender droga a um casal. Um grupo consome droga livremente.
“Esses crimes são mais de rixa e também pelo consumo de drogas”, explica Otemar Maia Bianchini, da Força Nacional de Segurança.
“Meu filho saiu à tarde para ir para quadra de esporte e nunca mais voltou”, conta Marlúcia, mãe do rapaz Diego.
O menino desapareceu em novembro de 2008, quando tinha 13 anos. Três rapazes são acusados pela polícia de terem matado Diego. Mas o corpo ainda não foi encontrado.
“A minha esperança é que ele esteja vivo. Mãe sempre tem esperança de achar seu filho. Enquanto eles não acharem nada e não me provarem que é meu, para mim, meu filho está vivo”, diz Marlúcia.
Quando o Fantástico falou pela primeira vez com a mãe de Diego, um dos envolvidos estava preso, e os outros dois, foragidos. A polícia acha que Diego morreu porque devia dinheiro, possivelmente a traficantes.
“Quando a pessoa se envolve com droga, ela começa a pegar as coisas em casa. O meu nunca mexeu em nada. E não tinha passagem pela polícia”, afirma a mãe do adolescente.
Os colegas de Juliete Oliveira, que tinha 17 anos, pedem justiça. Maria Soares de Lima é mais uma mãe que perdeu sua filha no entorno de Brasília.
“Ela foi para o colégio e até as 11h30 ela não havia chegado. Às 19h, eu pensei que ela tinha sido morta”, conta.
Depois de acionar a polícia, a própria família começou a procurar Juliete.
“O meu filho mais velho e meu cunhado foram caçá-la e acharam [o corpo]. Estava
bem pertinho de casa, na BR, dentro do matagal”, conta Maria Soares.
O caso ainda não foi solucionado. É um dos dez mil inquéritos sem conclusão.
A rotina de violência e morte na região criou uma competição sinistra. A escuta das comunicações da polícia é proibida, mas as funerárias usam rádio ilegalmente para ver quem chega primeiro ao local do crime. O agente funerário Igor Candido da Silva conta que às vezes chegam até cinco funerárias a um mesmo local.
Há pouco mais de um mês, o policiamento da região foi reforçado por 107 agentes da Força Nacional de Segurança. E o próprio governo do Distrito Federal pretende ajudar o estado de Goiás.
Mas será que o secretário de Segurança Pública do DF se incomoda de morar em uma região tranqüila que tem a 40 quilômetros de distância uma das regiões mais violentas do mundo?
“Nós temos que tomar todas as iniciativas para evitar que isso aconteça. Temos que fazer realmente um esforço integrado para ajudar na segurança do entorno”, admite o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Torres Avelar.
Professor de jiu-jitsu tenta tirar jovens das ruas
Novo Gama, Valparaíso e Águas Lindas vivem do pequeno comércio e da prestação de serviços. Em Luziânia, a principal atividade é a agricultura. Mas é em Brasília que a população vai procurar emprego. As autoridades reconhecem que todas as cidades do entorno precisam de investimentos.
“Na educação, na segurança publica”, avalia Edson Costa Araújo.
Enquanto o dinheiro público não chega, iniciativas como a do professor de jiu-jítsu Fladimir França de Souza tentam tirar os jovens das ruas. “A gente tinha que trabalhar a cabeça dessas crianças para elas serem alguém, para estudarem”, diz.
“Eu cheguei a traficar, a usar cocaína e maconha. Hoje, graças a Deus, eu sou um homem casado, eu tenho sonhos de construir minha família”, revela o aluno Januário Lopes Silva.
Os sonhos de dona Marlúcia foram interrompidos pelo desaparecimento do filho Diego. Mas enquanto o Fantástico preparava esta reportagem, a polícia de Goiás prendeu um dos dois acusados pela morte que estavam foragidos. “Eu me sinto aliviada, mas quero que a polícia me dê conta do corpo. Porque não adianta só prendê-los”, comenta.
A prefeitura de Novo Gama informa que um novo projeto está sendo elaborado no mesmo local do hospital que foi abandonado antes de ficar pronto.
Por e-mail, a Polícia Militar de Goiás informou que o Centro de Integração das Polícias que foi desativado em Águas Lindas vai ser ocupado por bombeiros e pela Polícia Civil em um prazo de 30 dias. A nota diz que isso é consequência da reportagem do Fantástico.
A equipe de reportagem do programa esteve lá na sexta-feira (27), duas semanas depois da primeira gravação e de quando recebeu a nota da Polícia Militar. O centro continua abandonado. E a população continua exigindo um direito que é de todos: justiça.
A região do entorno de Brasília é considerada hoje uma das mais violentas do Brasil. Com a chegada do fim de semana, aumentam o medo e a tensão dos moradores, que vivem a 40 quilômetros de distância da capital do país. Poder e segurança de um lado; realidade sombria do outro.
É madrugada em Novo Gama. As ruas parecem tranqüilas, mas o perigo pode estar em qualquer lugar.
“Onde é escuro não é bom ficar passando não”, explica um homem.
“Estava todo mundo aqui na porta: eu, a mãe dela, outra amiga nossa, uma menininha pequeninha e os meninos. Ele chegou e começou a atirar”, conta uma menina.
“Todo mundo entrou correndo, mas o tiro acertou meu irmão”, lamenta outra menina.
O rapaz baleado já está no hospital. A polícia tenta encontrar o bandido e descobrir o porquê dos tiros. E um morador desabafa: “Isso é normal, corriqueiro. Todo dia”.
Em Luziânia, perto dali, mais violência. Três menores de idade roubaram todo o faturamento de um ônibus: R$ 400.
“Mais que meu salário. É complicado”, comenta um homem.
Cobradores e motoristas conseguiram deter um dos menores. Um outro foi capturado pela polícia. O terceiro assaltante fugiu.
De volta a Novo Gama, perto da casa em que um rapaz foi baleado, a polícia encontrou um suspeito armado. Ele está dentro do carro da Polícia Militar. A irmã da vítima e as testemunhas não concordam se ele é o criminoso.
O rapaz baleado passa bem. O homem detido portava uma arma ilegalmente, mas não foi reconhecido pelas testemunhas.
Em Luziânia, onde o cobrador de ônibus foi assaltado, a polícia encontra o terceiro ladrão.
“Tem um terreno baldio no fundo de uma casa. Ele passou por cima do telhado, e conseguimos pegá-lo do outro lado”, conta um policial.
“O cara estava andando em cima das telhas. Não sei como que ele não caiu dentro da cozinha”, comenta um morador.
“Infelizmente, acontece”, lamenta um policial. “E hoje nós demos sorte de pegá-los em flagrante”.
Nas noites de quinta, sexta, sábado e domingo, a polícia intensifica as rondas nas quatro cidades. Homens da Força Nacional de Segurança ajudam a Polícia Militar.
“As estatísticas mostram que estamos com um índice de homicídio alto”, avalia um policial.
No Brasil, o índice de mortos por homicídios é de 24,5 vítimas para cada cem mil habitantes. No entorno de Brasília, as cidades de Novo Gama e Águas Lindas têm mais que o dobro desse índice.
“Os homicídios vão continuar ocorrendo. Nós vamos tentar baixar esse índice”, garante o tenente-coronel Wellington, da PM de Goiânia.
Em Luziânia, o índice é de 71,04 vítimas fatais. E em Valparaíso é a mais violenta de todas, 75,97 vítimas para cada cem mil habitantes. Com esses números, a região do entorno de Brasília só tem menos gente assassinada que Honduras, que no ano passado se tornou o país mais violento do mundo.
Um comerciante quase morreu, na sexta vez em que foi assaltado. “Levei dois tiros. Um deles acertou a minha boca. Estou com uma deficiência no maxilar, não posso fazer força, não posso pegar peso, não posso pegar sol. Não me sinto seguro em sair mais. Não tenho segurança. Toda hora que encosta um veículo do meu lado, eu fico assustado”, diz.
“São mais de dez mil inquéritos inconclusos merecendo uma preocupação nossa já”, revela Edson Costa Araújo, do gabinete de Gestão de Segurança do Entorno do Distrito Federal.
São dez mil investigações ainda em aberto.
“As pessoas morrem e polícia vai acumulando os inquéritos, e as pessoas vão virando pasta”, constata Marlúcia de Matos, mãe de uma vítima.
Centro de Operações de Segurança foi fechado
Muitos desses inquéritos estão jogados no Centro Integrado de Operações de Segurança, inaugurado em 2002, em Águas Lindas de Goiás. O local reunia as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros. Funcionava 24 horas por dia, sete dias por semana. Apenas um ano depois, foi fechado e abandonado.
O responsável pela segurança da região diz que não adianta ter delegacia se faltam policiais.
“Se você não tem pessoal, não tem como ocupar. São questões que devem ser resolvidas como todo”, alega Edson Costa Araújo.
E não só delegacias estão abandonadas. Novo Gama tem 95 mil habitantes e nenhum atendimento médico. Quando um morador fica doente, só vai encontrar socorro a 40 quilômetros de distância. O prédio que era para ser o único hospital municipal da cidade está abandonado, e virou esconderijo de traficantes e consumidores de crack.
Quando cai a noite, o tráfico do entorno chega perto de Brasília. Na divisa com Goiás, um traficante usa bicicleta para vender droga a um casal. Um grupo consome droga livremente.
“Esses crimes são mais de rixa e também pelo consumo de drogas”, explica Otemar Maia Bianchini, da Força Nacional de Segurança.
“Meu filho saiu à tarde para ir para quadra de esporte e nunca mais voltou”, conta Marlúcia, mãe do rapaz Diego.
O menino desapareceu em novembro de 2008, quando tinha 13 anos. Três rapazes são acusados pela polícia de terem matado Diego. Mas o corpo ainda não foi encontrado.
“A minha esperança é que ele esteja vivo. Mãe sempre tem esperança de achar seu filho. Enquanto eles não acharem nada e não me provarem que é meu, para mim, meu filho está vivo”, diz Marlúcia.
Quando o Fantástico falou pela primeira vez com a mãe de Diego, um dos envolvidos estava preso, e os outros dois, foragidos. A polícia acha que Diego morreu porque devia dinheiro, possivelmente a traficantes.
“Quando a pessoa se envolve com droga, ela começa a pegar as coisas em casa. O meu nunca mexeu em nada. E não tinha passagem pela polícia”, afirma a mãe do adolescente.
Os colegas de Juliete Oliveira, que tinha 17 anos, pedem justiça. Maria Soares de Lima é mais uma mãe que perdeu sua filha no entorno de Brasília.
“Ela foi para o colégio e até as 11h30 ela não havia chegado. Às 19h, eu pensei que ela tinha sido morta”, conta.
Depois de acionar a polícia, a própria família começou a procurar Juliete.
“O meu filho mais velho e meu cunhado foram caçá-la e acharam [o corpo]. Estava
bem pertinho de casa, na BR, dentro do matagal”, conta Maria Soares.
O caso ainda não foi solucionado. É um dos dez mil inquéritos sem conclusão.
A rotina de violência e morte na região criou uma competição sinistra. A escuta das comunicações da polícia é proibida, mas as funerárias usam rádio ilegalmente para ver quem chega primeiro ao local do crime. O agente funerário Igor Candido da Silva conta que às vezes chegam até cinco funerárias a um mesmo local.
Há pouco mais de um mês, o policiamento da região foi reforçado por 107 agentes da Força Nacional de Segurança. E o próprio governo do Distrito Federal pretende ajudar o estado de Goiás.
Mas será que o secretário de Segurança Pública do DF se incomoda de morar em uma região tranqüila que tem a 40 quilômetros de distância uma das regiões mais violentas do mundo?
“Nós temos que tomar todas as iniciativas para evitar que isso aconteça. Temos que fazer realmente um esforço integrado para ajudar na segurança do entorno”, admite o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Torres Avelar.
Professor de jiu-jitsu tenta tirar jovens das ruas
Novo Gama, Valparaíso e Águas Lindas vivem do pequeno comércio e da prestação de serviços. Em Luziânia, a principal atividade é a agricultura. Mas é em Brasília que a população vai procurar emprego. As autoridades reconhecem que todas as cidades do entorno precisam de investimentos.
“Na educação, na segurança publica”, avalia Edson Costa Araújo.
Enquanto o dinheiro público não chega, iniciativas como a do professor de jiu-jítsu Fladimir França de Souza tentam tirar os jovens das ruas. “A gente tinha que trabalhar a cabeça dessas crianças para elas serem alguém, para estudarem”, diz.
“Eu cheguei a traficar, a usar cocaína e maconha. Hoje, graças a Deus, eu sou um homem casado, eu tenho sonhos de construir minha família”, revela o aluno Januário Lopes Silva.
Os sonhos de dona Marlúcia foram interrompidos pelo desaparecimento do filho Diego. Mas enquanto o Fantástico preparava esta reportagem, a polícia de Goiás prendeu um dos dois acusados pela morte que estavam foragidos. “Eu me sinto aliviada, mas quero que a polícia me dê conta do corpo. Porque não adianta só prendê-los”, comenta.
A prefeitura de Novo Gama informa que um novo projeto está sendo elaborado no mesmo local do hospital que foi abandonado antes de ficar pronto.
Por e-mail, a Polícia Militar de Goiás informou que o Centro de Integração das Polícias que foi desativado em Águas Lindas vai ser ocupado por bombeiros e pela Polícia Civil em um prazo de 30 dias. A nota diz que isso é consequência da reportagem do Fantástico.
A equipe de reportagem do programa esteve lá na sexta-feira (27), duas semanas depois da primeira gravação e de quando recebeu a nota da Polícia Militar. O centro continua abandonado. E a população continua exigindo um direito que é de todos: justiça.
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