Bruno chega à Assembleia de MG para ser ouvido por comissão


Goleiro chegou acompanhado do advogado e da noiva, Ingrid Oliveira.

Objetivo é apurar denúncia de tentativa de venda de habeas corpus.

O goleiro Bruno, que vai a júri popular pelo desaparecimento e morte de Eliza Samúdio, chegou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) às 9h35 desta terça-feira (28) para ser ouvido por deputados da Comissão de Direitos Humanos. De acordo com a comissão, o objetivo é esclarecer denúncias de uma suposta tentativa de venda de habeas corpus a favor do jogador.
Bruno na sessão na Assembleia Legislativa (Foto: Alex Araújo/G1 MG)Da esquerda para a direita, deputado Durval Ângelo, goleiro Bruno, advogado Cláudio Dalledone e deputado Rogério Correia em sessão na ALMG nesta terça-feira (28). (Alex Araújo/G1)

A sessão no Plenarinho I começou com o depoimento do advogado  do goleiro, Cláudio Dalledone Júnior. A noiva de Bruno, Ingrid Calheiros Oliveira, também participa da sessão. Os deputados Durval Ângelo e Rogério Correio conduzem a sessão.
A denúncia foi feita durante um depoimento de Ingrid, na Assembleia. De acordo com a assessoria da ALMG, o goleiro foi convidado a participar da comissão. Ao término da sessão, ele retorna para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.
Réu pela morte de Eliza Samúdio
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza Samudio deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desaparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público em agosto de 2010. O corpo de Eliza não foi encontrado.

Em dezembro de 2010, a mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e respondem em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio estão presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

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