Bope invade quartel ocupado por bombeiros no Rio de Janeiro
O quartel se encontrava cercado por carros e policiais dos batalhões de Choque e da Cavalaria da Polícia Militar desde o início da noite de sexta. Mais cedo, o porta-voz dos bombeiros havia dito que os manifestantes ficariam no local até que suas exigências fossem atendidas.
A Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou em nota na noite de sexta-feira que os manifestantes serão presos por "invadir órgão público, agredir um coronel e desrespeitar o regulamento de conduta dos militares".
O governador Sérgio Cabral irá se reunir com equipe do governo nesta manhã, no Palácio Guanabara, onde, em seguida, por volta das 8h30, dará entrevista à imprensa sobre a conduta de manifestantes e a ação do Estado.
Manifestação e invasão
Parte dos cerca de mil manifestantes que invadiram o quartel dos Bombeiros na sexta-feira fizeram um escudo humano com as mulheres que participaram do protesto para impedir a entrada da cavalaria da PM no local. Um carro que estava estacionado no pátio do quartel foi manobrado para bloquear a entrada.
Parte dos cerca de mil manifestantes que invadiram o quartel dos Bombeiros na sexta-feira fizeram um escudo humano com as mulheres que participaram do protesto para impedir a entrada da cavalaria da PM no local. Um carro que estava estacionado no pátio do quartel foi manobrado para bloquear a entrada.
Os bombeiros também espalharam faixas, a maioria pedindo "socorro" para a categoria. Relações públicas da corporação, o coronel Evandro Bezerra afirmou que caberia à Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil decidir o que seria feito. A manifestação teve início por volta das 14h, na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Mais de 4 mil pessoas participaram do protesto, que seguiu pela área central de vias como a rua Primeiro de Março e a avenida Presidente Vargas. Os manifestantes soltaram fogos de artifício e foram acompanhados por policiais militares, mas o protesto seguiu de forma pacífica. De acordo com estimativas dos líderes da manifestação, mais de 5 mil pessoas participaram da passeata.
O governo do Estado, em nota de sexta-feira, disse que a ordem é para que os insubordinados sejam presos por invadir um bem público e terem transgredido o código de conduta militar.
Comentários
Postar um comentário