Marconi e Iris partem para o ataque Reproduzindo a tensão da reta final da campanha, candidatos promovem confronto mais duro da eleição.

No último debate antes da disputa do segundo turno, no domingo, os candidatos ao governo de Goiás não pouparam munição no confronto de propostas promovido na noite de ontem pela TV Anhanguera. Do primeiro bloco às considerações finais, da primeira pergunta às despedidas, Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) não perderam a oportunidade de trocar acusações, cobrar promessas, confrontar modelos de gestão e feitos de seus governos - dois cada um. Nos temas definidos e nas perguntas livres, o que se viu na TV foi o confronto mais aberto entre os dois candidatos, que repetem o embate histórico de 1998, em que Marconi saiu vencedor e interrompeu o ciclo de poder aberto pelo próprio Iris em 1983. O clima era tenso já nos bastidores, resultado de mais de uma semana de alta tensão no enfrentamento das campanhas pela única vaga de governador.
O senador Marconi Perillo (PSDB) e o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) partiram ontem para a troca de ataques no debate promovido pela TV Anhanguera, o último antes do segundo turno da eleição para o governo de Goiás, no domingo. Os candidatos fizeram o confronto mais duro e recheado de farpas da campanha para o Palácio das Esmeraldas, do primeiro ao último bloco do debate, mediado pelo jornalista Fábio William.
As trocas de ataques começaram já no primeiro bloco, com perguntas feitas entre os candidatos a partir de temas definidos. Primeiro a perguntar, Iris também foi o primeiro a partir para a troca de farpas, ao afirmar que Marconi não cumpriu o porcentual constitucional de 12% de investimentos na Saúde.
Os temas dos questionamentos entre os candidatos foram saúde, gestão fiscal, educação e transporte metropolitano. Sempre tenso, o bloco teve seu momento mais crítico nas trocas de ataques no debate sobre gestão fiscal e transporte. Marconi disse que Iris não cumpriu "nem em seis meses, nem em seis anos" a promessa de "resolver o problema do transporte coletivo" da Grande Goiânia. Iris rebateu afirmando que o "único problema" do sistema da capital é a Metrobus, que, segundo o peemedebista, o tucano "usou para politicagem".

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