Ainda há moradores isolados em Teresópolis dez dias após desastre
Dez dias depois da enxurrada que arrasou municípios da região serrana do estado do Rio, ainda há pessoas isoladas e que dependem unicamente do transporte aéreo para garantir a sobrevivência. Uma das localidades mais afetadas pelos deslizamentos de terra é Santa Rita, distrito distante cerca de 30 km do centro de Teresópolis. As estradas de acesso à pequena comunidade foram cobertas por toneladas de lama, pedras e árvores na madrugada do dia 12.
Para as famílias que moram em Santa Rita, a única ligação com Teresópolis são os helicópteros, que conseguem pousar em clareiras trazendo comida, água, remédios e ajudando no resgate de doentes ou feridos. Quando avistam as aeronaves, os moradores abanam e começam a agitar lençóis brancos, na esperança de serem atendidos. Instantes depois dos helicópteros tocarem no solo, a carga é retirada com rapidez. "Nós ficamos sem comida e sem água. Estamos ilhados desde o dia do temporal", vibrava Sônia Maria Ferreira. "Eles estão salvando nossas vidas", completava a vizinha Maria Aparecida de Oliveira, mãe de cinco filhos.
Sem perder tempo, as aeronaves decolam, pois nuvens pesadas indicam que mais chuva se aproxima. Em seguida, um dos helicópteros, que decolou com 500 kg de mantimentos, pousa novamente, desta vez em uma região ainda castigada pela enchente, onde casas que ficavam às margens de um riacho agora estão no meio do curso d'água, formando uma ilha.
Para as famílias que moram em Santa Rita, a única ligação com Teresópolis são os helicópteros, que conseguem pousar em clareiras trazendo comida, água, remédios e ajudando no resgate de doentes ou feridos. Quando avistam as aeronaves, os moradores abanam e começam a agitar lençóis brancos, na esperança de serem atendidos. Instantes depois dos helicópteros tocarem no solo, a carga é retirada com rapidez. "Nós ficamos sem comida e sem água. Estamos ilhados desde o dia do temporal", vibrava Sônia Maria Ferreira. "Eles estão salvando nossas vidas", completava a vizinha Maria Aparecida de Oliveira, mãe de cinco filhos.
Sem perder tempo, as aeronaves decolam, pois nuvens pesadas indicam que mais chuva se aproxima. Em seguida, um dos helicópteros, que decolou com 500 kg de mantimentos, pousa novamente, desta vez em uma região ainda castigada pela enchente, onde casas que ficavam às margens de um riacho agora estão no meio do curso d'água, formando uma ilha.
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