Minoritários da BrT vetam troca de ações com a Oi
“Tendo em vista a rejeição das novas relações de substituição, as companhias informam que a simplificação societária está suspensa por prazo indeterminado”, declararam as empresas em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A proposta da Oi previa 0,3955 ação ordinária da Telemar para cada ação ordinária da BrT, e 0,2191 ação preferencial classe C da Telemar para cada ação preferencial da BrT. Segundo um acionista, não havia dúvida de que a proposta era injusta. “Ficou explícito que estávamos sendo espoliados. A troca era totalmente desfavorável para a BrT”, disse. Os minoritários detêm 50,7% do capital total da BrT, e 76% deles votaram contra.
Com o surgimento de contingências judiciais imprevistas na BrT, em janeiro deste ano, as duas companhias concordaram em rever a relação de substituição de ações no processo. Depois de uma auditoria, os valores relativos a essas contingências quase dobraram, para R$ 2,5 bilhões. Na ocasião, as empresas informaram que iriam revisar a troca. Em março, a Oi propôs a nova relação de substituição que foi rejeitada quarta-feira na assembleia da BrT.
Segundo a Oi, em comunicado à imprensa, “essa decisão não tem impacto na integração operacional das duas companhias, que permanecem sob gestão única e integrada. As sinergias previstas com a aquisição da BrT continuam sendo captadas.”
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